domingo, março 11, 2007

Atendimento Belém

People!

Sei que ando sumida, mas meu tempo tem sido escasso. Estou de passagem só pra relatar mais um causo do atendimento "cativante" que é praticado em Belém do Pará.

Esse foi no maior(!!!) shopping da Amazônia.
(O Tacaruna dá de 1000x0)

Numa bela tarde de sábado adentro uma daquelas lojinhas do shopping, com a missão de comprar uma camisa social branca, o que não deveria ser difícil, exceto quando falamos dessa cidade de pessoas "educadas".

No interior do recinto havia uma vendedora atendendo uma cliente, a mocinha que deveria ser a operadora de caixa, que estava dentro do balcão, eu e uma outra criatura (também vendedora). Essa dita cuja estava cuidando de sua aparência, retocando a maquiagem e arrumando suas madeixas, utilizando para isso um espelho no meio da loja destinado aos clientes. Até aí tudo bem, exceto pelo fato de eu ter passado quase 10 minutos dentro daquele lugar sem que ninguém me desse ao menos um "boa tarde". Cansada de esperar e desesperada por uma blusa branca, chamei a criatura e perguntei:

- Moça, tem dessa aqui na cor branca?

- Só o que está aí pendurado aí!

E tornou a retocar o batom, deixando-me a ver navios...

E eu desisti, voltei pra casa de mãos abanando e me perguntando: pra que vendedor se o atendimento é self service???

Vai entender....

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Finalmente!

Depois de muito tempo, eis que veio a tão esperada resposta!

Estou sendo contratada para trabalhar numa grande empresa, e vou ter a oportunidade de crescer profissionalmente e aprender muito. A equipe de RH é fantástica, todo mundo com muita experiência e referencial no mercado. Tenho certeza que vou aprender muito e espero contribuir para a empresa.
Meu primeiro dia na nova empresa será amanhã, e ainda tenho a missão de selecionar uma pessoa para ocupar minha cadeira aqui na atual.
Desde o início sabia que 2007 seria um ano de realizações na minha vida. Quem começou o ano voando de asa delta, literalmente "se jogando" para a vida, superando obstáculos e os próprios medos, não poderia esperar menos que isso.

Estou muito feliz. Desejem-me boa sorte.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Ou isto ou aquilo

OU ISTO OU AQUILO
(Cecília Meireles)

Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

ANSIEDADE

Eu sou a ansiedade em forma de gente!

Estou esperando uma resposta sobre um assunto muito importante na minha vida. Uma coisa que eu quero muito. E só vou ter a bendita resposta na próxima terça...

ADORO aqueles caramelos Butter Toffes de menta com chocolate, e na última meia hora devorei um pacote de 170 gramas dessas delícias. Tudo culpa da ansiedade!

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Mesas e cadeiras

A casa dia que passa eu fico mais impressionada com a qualidade do atendimento em Belém do Pará.É uma aula do que não se deve fazer! Sem tirar nem por.

De hoje em diante vou relatar alguns "causos" que me deixam intrigada. Quem sabe eu escrevo um livro?

Esse aconteceu ainda agora.

Ao telefone:

- "Aluguel de mesas" bom dia.
- Bom dia!
Eu estou precisando alugar mesas e cadeiras para um evento, e gostaria de saber, por gentileza, quanto custa o jogo.
- É 4 reais.
- Ok. Preciso de 70. Vocês têm disponibilidade para este sábado?
- Olha, eu não sei, não tenho certeza.
- E como eu faço pra ter essa informação?
- Ligue amanhã que eu vou ver aqui, tá tendo muito evento.
- Mas moço, se eu ligar amanhã e o senhor não tiver as mesas, como é que eu fico? Preciso de uma resposta logo.
- Então eu Acho que não tem não.
- Ah, o sr. acha?
- É.
- O sr não tem certeza?
- Não.
- Complicado, né?
- É.
- Muito obrigada, tenha um bom dia.

Gente, isso existe em algum outro lugar do mundo ou é só aqui? Pelamordedeus! Nunca vi nada igual em lugar nenhum. Esse é só um caso, mas acontecem coisas assim DIARIAMENTE! Deve ser por que eu sou SÓ uma cliente. E deveria haver coisa mais importante que o CLIENTE? Eles nos tratam como se estivessem fazendo um favor, com uma má vontade tremenda! Quantos mlhões de mesas eles devem ter? Não dá pra fazer um controle num caderninho? Dá vontade de mandar pra aquele lugar, bem longe, e se quiser pode levar a família também.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

COMPANHIA

Esse é mais um daqueles textos que a gente lê e fica pensando, "puxa, bem que eu podia ter escrito isso!" Diz tanto de mim, dá vontade de nem divulgar a autoria e assinar lá no pé da página, ou seja, surrupiar os escritos (belos escritos) de outrem mas, respeitando a lei de direitos autorais, aí vai a fonte: http://blog.mafaldacrescida.com.br/ . É um blog mto legal que diz coisas simples e faz a gente pensar na vida. E esse texto não poderia ter me aparecido em hora melhor...

Eu adoro as palavras. Adoro. Adoro porque elas conseguem me ajudar a pensar quando estou só. Adoro porque, ao entendê-las, entendo o que sinto, e isso me dá muita paz.
Esses dias eu estava pensando na palavra “companhia”. Acho essa palavra tão sonora, tão bonita… Me sugere algo bom. Está no grupo de palavras como “carinho”, “poema”, “lua”, “conforto”, “sonho”. Uma palavra tão fofa que parece travesseiro.


E não é só da palavra que eu gosto… Eu gosto mesmo é de companhia. Sempre gostei. Companhia pra brincar, pra passear, pra ir resolver alguma coisa difícil, pra conversar, pra descansar. Ironia da vida ( ou não ), sempre acabei tendo que me virar sozinha na maioria das minhas empreitadas, grandes e pequenas. Mas sempre gostei de companhia. Vejo muita gente que, como eu, gosta de ter gente por perto. Muita gente que não consegue sequer cruzar o portão de casa sozinha. E, no entanto, todos reclamam de solidão.

Claro, tem a dor de SER só. Essa dor é inerente a nós. Por mais que tenhamos alguém por perto, somos um, somos sós, e isso é uma realidade. Desamparante… Mas é. Porém, além disso, tenho ouvido muitos reclamarem da dor de ESTAR só. E essa fala, de certa forma, faz eco em mim também. O eco se faz onde tem um buraco… Onde tem um vazio.

Aí estava pensando - por que às vezes tenho sentido falta de uma companhia se tem tanta gente perto de mim? Amigos, família, amores. Sempre estive cercada de gente. Mas, às vezes, quando a luz apaga no quarto, e chega aquela hora de rever o dia e pensar na vida, eu tenho a impressão de ter estado só o dia todo. Só nos meus sonhos. Só nos meus sucessos. Só nos problemas. Só nos meus planos e sonhos.

Fui olhar no dicionário. Acompanhar - do latim “accompaniare” - conjunto de pessoas que comem o pão juntamente. E aí me caiu a ficha. Estar junto não é acompanhar. Não basta estar do lado. Dar a mão. Não basta ouvir. Não basta presentear. Não basta dar bom dia. Não basta telefonar. Não basta perguntar se está tudo bem. Quem acompanha, tem que dividir. Dividir o pão… Aquilo que sustenta, aquilo que se come. Aquilo que é fundamental. E dividir é isso aí - eu pego o que é meu e dou um pouco pra você. Fico com menos, mas a sensação de ver você alimentado me alimenta também. E assim, ambos ficamos satisfeitos. Em outro dia, é você quem me dá um pouco, e eu recebo, porque naquele dia, eu não tenho. E assim vamos ficando unidos… Acompanhados.

Dividir é uma coisa difícil em um mundo que prega o egoísmo, a auto-satisfação, a superficialidade… O medo da entrega. É difícil dividir porque temos sido cada vez mais ensinados a achar que, o que damos ao outro, vai nos faltar. Sem perceber, vamos nos isolando e deixando faltar o que nos é mais essencial - o pão da alma. Dividir decisões, planos, ideais, coisas, atenções, tempo, angústias… Tudo isso é difícil. E com o tempo, torna-se difícil receber isso dos outros também.

Aí comecei a me lembrar… Eu já tive grandes companheiros. Grandes mesmo. Tinha o meu avô querido, que dividia comigo filosofias de vida. Tive minhas colegas de escola, que davam um pedaço do chocolate delas pra mim na hora do lanche. Tive minhas primas, que dividiam as bonecas e as camas delas comigo. Tive namorados que dividiram comigo o colo, o abraço, a pele, as emoções, as decisões.

Aí comecei a me lembrar também que eu já fui craque em me doar. Houve um tempo em que dava todo meu pão aos outros, achando que isso era companheirismo… E ficava com fome. Mas houve um tempo também em que eu sabia dividir mais. Dividia o melhor de mim com os outros, e recebia o que eles me davam. E acho que nesse tempo eu era mais feliz.

O bom da gente saber que algo vai errado é que sabemos que sempre há a chance de consertar, melhorar. Sempre. E isso nem sempre é fácil… Mas é tão bom… Tão bom quanto ter companhia.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Tudo Certo



Passagem em mãos!
Chego em Recife dia 22/12, por volta das 13:10